sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Passada rápida!

Semana corrida e eu sem muito tempo pra postar. Passada rápida pra indicar um blog muito interessante que descobri dias desses. É um blog que fala das peculiaridades da nossa querida Belém. Anotem aí: http://www.belenambulo.blogspot.com/. Além disso, os textos do dono do blog chegam, às vezes, a ser hilários! Vale a pena!


Fora isso, final de semana passada fui a um “lanchinho” na casa da minha amiga Thaise. Bem, pra quem conhece a Thaise, sabe que “lanchinho” na casa dela é sinônimo de banquete porque ela é uma pessoa um pouco exagerada!




Foi muito bom rever Thaise e Vagner, meus amigos de longuíssima data, da época que só andávamos de “Guamá-Montepio”, ninguém era empregado, ganhávamos salário de estagiário, enfim! Hoje, graças a Deus está cada um com seu emprego, cada um no seu quadrado e a amizade só se fortalece. Sentimos falta de Michelle e Sidney, que, cada um por seu motivo, não foram.

É isso aí, pessoal!
Estar com meus amigos, ótimo programa, SEMPRE!



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lições da vida

Faz tempo que não sei o que é assistir novela, mas assistir mesmo, tipo sempre naquele bat horário, ligar a tv pra acompanhar o desenrolar da vida da mocinha, dos malvados, torcer e sofrer por aqueles dramas (principalmente nas novelas do Manoel Carlos que muitas vezes se paracem com a história de um primo, um amigo, um vizinho).


Dia desses, no entanto, num raro momento de folga, por acaso, liguei a tv e estava passando a nova novela da Globo "Viver a Vida". Confesso que não gosto da atuação da Taís Araújo como Helena, mas continuei assistindo, pela absoluta falta de opção.


Mas, o que de mais legal teve nesse capítulo foi o depoimento, não fictício, no final do capítulo, de uma senhora chamada Virginia Carneiro, de 85 anos, que havia tido paralisia infantil aos 10 meses e que passou a vida ouvindo dos médicos e dos pais de que nunca teria uma vida normal. É um depoimento de vida incrível.



Aos que quiserem ver o depoimento, vale a pena ver o vídeo, tem pouco mais de 1 minuto e é muito, mas muito emocionante.



Mas o motivo de eu falar desse episódio é porque a Sra. Virgínia termina o depoimento com uma frase, simples, mas de muito significado, que hoje de manhã amanheceu no meu pensamento, por causa dessas tristezas que nos assolam em alguns dias:


"A emoção me faz chorar, a tristeza me faz crescer"

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Afinidade

Vez por outra, em conversas banais quaisquer, escuto as pessoas falando que têm muito mais afinidade com pessoas estranhas do que com os que são de sua família.
Aqueles familiares que nos são enviados por Deus, aqueles que não escolhemos, que às vezes detestamos, não raro são os que mais nos criticam, que só porque são parentes se sentem no direito de sair falando mal do primo, do cunhado, da sogra, etc.
Não posso dizer que tenho a maior afinidade do mundo com os meus parentes “de sangue”, mas tem uma dessas pessoas que se não fosse minha parente, com certeza, seria minha amiga. É a minha avó, Malva, que esse ano completou 91 anos.


Engraçado como a vida é. Quando eu nasci, ela tinha exatos 60 anos e hoje penso como seria ter a idade que tenho hoje quando a minha avó estava nos idos de seus 60 anos. Teria sido tão bom! Hoje, as doenças da idade lhe impedem de sair, descer escadas, enfim, é difícil.
Durante a minha infância e adolescência, sempre foi a pessoa da minha família com quem mais me identifiquei. Vó é vó, né? Dias desses me lembrei de uma coisa que ela fazia muito quando eu era criança, pra fazer a gente comer peixe. Ela catava o peixe, misturava com farinha e fazia com as mãos uns cones daquela mistura e dava o nome de “soldadinhos”. Com o prato cheio desses, ela perguntava: “quem quer comer soldadinho?”. Não sobrava um podre soldado pra contar história! Todo mundo queria comer!
Muitas vezes atribuo à ela várias características da minha personalidade. Cresci ouvindo da minha avó conselhos, lições, que eu, ainda bem, soube aplicar na minha vida. Muito do que sou, veio dela. Ela é uma parte de mim, eu sinto. Pra infelicidade dos meus outros primos, ela diz a eles com todas as letras “a Taty é minha netinha favorita”. Quando perguntada o porquê de eu ser a netinha favorita, ela responde “só eu sei o porquê dela ser minha netinha favorita”. No fundo, no fundo, eu sei o motivo. É porque durante a minha vida toda, sempre levei em consideração suas palavras e seus conselhos.
Penso naqueles que tratam os idosos com descaso, às vezes até com maldade, e penso que os jovens não sabem o valor da sabedoria que os mais velhos têm. Nossa afinidade é tanta, tanta, que minha vozinha, do alto de seus 91 anos, topa, sem relutar, apesar da dor na coluna e da labirintite que muitas vezes lhe tiram o sossego, bater uma foto bem maluca, dizendo: “vamos ver de quem é a careta mais feia!”
E vida longa às avós do mundo!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Carne de cachorro


Fala sério. Acabei de ler essa notícia no site da globo.com. "Polícia prende donos de restaurantes suspeitos de vender carne de cachorro". Quem me conhece sabe. Fui mãe de cachorro por 16 anos. Mãe mesmo. Sabe aquela frase que muitas mães dizem por aí: "mexa comigo, mas não mexa com o meu filho"? Pois é. Eu era assim mesmo com meu cachorro Buby, que morreu há pouco tempo, dia 29 de setembro de 2009, me deixando um vazio e tanto e milhares de litros de lágrimas derramadas. Podiam mexer comigo, mas com meu cachorro não! Que o diga uma vizinha muito mala, dona de salão de beleza, que tentou ousar um dia querer encrecar com meu amado cão e perdeu uma cliente do salão. Meu cão era aquele que abanava o rabo quando eu chegava exausta em casa. Podia em casa ninguém reparar que eu havia chegado, mas o meu cão nunca me deixava entrar em casa sem uma recepção bem calorosa! Por 16 anos! O dia que ele morreu foi o dia mais triste da minha vida, digo isso sem relutar!
Então....meu cão se foi e eu fiquei toda saudosa e indignada ao ler a notícia da carne de cachorro.
Tenho tentado aos poucos virar vegetariana. Aos poucos, bem pouco, confesso. Mas tenho tentado. Dia desses li uma matéria de uma revista espírita (sou católica, mas aberta a todas as crenças. E foi o espiritismo a única religião que me deu um pouco de conforto na época da morte do meu cão, pois os católicos entendem que os animais não tem alma), em que um cara, que eu não lembro o nome, dizia que havia se tornado vegetariano no dia em que parou pra pensar no que era aquilo que ele levava à boca, no caso, a carne de um animal, que se submete à práticas muito cruéis para ser abatido.
Pode até parecer hipocrisia de minha parte me chocar com os coreanos que comem a carne do cachorro, pois 100% vegetariana ainda não sou, mas aqui no Brasil, com tanta terra pra plantar milho, soja e verduras, os caras querem ganhar dinheiro com os pobres dos cachorros?



O nascimento do blog!

Estava lendo o blog de um amigo, Fernando, e lendo as histórias ali contadas por ele. Pensei: "eras, que legal isso que ele escreveu". Já sou fã dos blogs das minhas amigas Gilda e Paola. Daí veio o pensamento: "porque eu até hoje não tenho um blog pra chamar de meu?" Não estou prestes a casar, nao vejo duendes, mas histórias pra contar não me faltam. Histórias de ontem, de hoje. É isso aí, pessoal! O blog nasceu!